terça-feira, janeiro 04, 2011

Este é o primeiro deck que eu posto nesta nova fase do blog, e é melhor esclarecer umas coisas. Primeiro, decks costumam ser o centro das atenções em muitos sites que falam sobre decks, e eu mesmo acreditava que cada post aqui TINHA de ter uma lista de decks para ilustrar o conceito do post. Não acho mais isso, e creio mesmo que a idéia de que todo post devia ter um deck só serviu para atrapalhar a taxa de atualizações neste blog. Portanto, hoje você esta vendo este deck, talvez nunca mais veja outra. Não há como saber, mas, como eu gosto muito de bolar decks, talvez outros apareçam, só que não na mesma proporção em que costumavam aparecer na primeira fase deste blog.

Segundo, se você espera ver aqui decks ultra competitivos e apelões, dignos de participarem do mundial, uma pergunta: Se eu tivesse interesse em fazer isso, por que eu dividiria isso com vocês, e não estaria jogando no mundial? Eu gosto de pensar em decks divertidos, casuais, e com uma taxa de raras aceitável para a maioria dos bolsos. Se você quer copiar daqui um deck pronto para esmagar seus oponentes, ou competitivos em torneios sérios, de meia volta e procure em outro lugar, não é este o meu interesse em Magic, e não é esta a idéia deste blog.

Após esclarecermos isso, vamos a história do deck. Há uns meses, um amigo meu começou a jogar Magic com um deck vermelho que fazia uso do clássico combo Anão Guerreiro / Hálito de Fogo. Este combo deve ter a mesma idade do próprio Magic, o que explica porque o Ricardo, o amigo em questão, estava disposto a dar um pequeno "up" no deck.

Uma série de sugestões e conversas depois, ele projetou o seu deck, baseado em formas de evasão alternativas, como o descendente goblin do Anão Guerreiro, o Cavador de Túneis Goblin, e artefatos como Capa de Seda Ruflante. Eu, por outro lado, esbarrei em uma série de idéias que culminaram em um deck misto de elementais e goblins que me reapresentou a um efeito muito jóia, e que me lembrou de uma das minhas cartas favoritas:



Ganhei um porrilhão de partidas usando essa carta, e, sem sombra de dúvida, ela é uma das responsáveis por fazer de Fallen Empires a minha expansão favorita de Magic. A carta em si pode não ser assim tão boa, mas pegue um ambiente como o meu primeiro grupo de jogo, onde os voadores eram raros, e você vai entender porque eu simplesmente adoro essa carta. Aliás, qualquer carta que faz as pessoas temerem Brigada Baloeira Goblin e Donzela Alada é uma tremenda carta.

Usando Caterwauling Boggart no lugar do War Drums, tive a tentação de construir uma cópia atualizada daquele meu antigo deck. Mas, pesquisando e pensando, porque não fazer um deck onde as criaturas fazem as  vezes de encantamentos, instântaneas e feitiços? Afinal, alguém com um Desencantar ou Flash Counter na mão pode até ser legal, mas mais ainda é dar a alguém três alvos para um único Terror.


4 Frenzied Goblin
3 Caterwauling Boggart
4 Flamekin Bladewhirl
4 Smokebraider
4 Glarewielder
4 Inner-Flame Igniter
4 Inner-Flame Acolyte
4 Spitebellows
2 Incandescent Soulstoke


3 Fireshrieker
4 Fling

A jogada é baixar criaturas e ir forçando o uso de remoção de criaturas e fzer com que o oponente mantenha o máximo possível de criaturas na defesa, já que ele precisa de várias criaturas prontas para defender todo o turno. Claro, o legal mesmo seria baixar o spitebellows com o Incandescent Soulstoke, equipá-lo com o Fireshriker, atacar e usar um belissimo Fling, numa jogada que daria 21 pontos de dano se tudo corresse
bem, com 6 pontos de dano extras a serem aplicados a uma criatura se fosse o caso. Mas dá prá fazer umas coisas legais com o Inner Flame Acolyte também.


Magic é muito disso para mim. Fazer coisas legais. E tanto melhor se eu puder dividir as idéias com quem eu quiser, mesmo que elas sejam velhas, nostálgicas e não sejam mais novidade para ninguém.

Um comentário:

Lethal__dose disse...

Muito bom, adoro esse estilo de jogar magic! Pura diversão! Abraços!